Os nômades “Ciganos” mexem com as nossas
fantasias, com a nossa imaginação e com a nossa ignorância.
Ladrões de crianças, trapaceiros, golpistas e até
termos vulgares, são usados para defini-los. Na verdade, nenhum “gadgé” os
conhece de fato.
A preservação da história e das lendas dessas “tribos étnicas” , Rom,
Calon e Sinti, são transmitidas através da tradição oral, motivo de ter sido tão
difícil conhecer a sua origem e costumes, que descobriu-se há poucas décadas,
serem originários da Índia.
Eles não são um povo homogêneo, nem todos são
nômades ou falam “romani”, um dialeto indu-europeu.
Nem todos dançam ao redor da fogueira ou se vestem
com roupas consideradas típicas.
Também não têm uma religiosidade tradicional, incorporaram às suas tradições a cultura do lugar em que viviam, seja ela Cristã, Mulçumana, Judia ou ...
Nem
todos são nômades, mas, povoam a nossa imaginação romântica, as caravanas Ciganas
que viajam pelo mundo, em “casas” sobre rodas e puxadas à cavalos imponentes,
orgulhosos e viris, como seus condutores.
“Imagine um mundo em que as pessoas não tenham
endereço fixo, documentos, conta em banco, carteira assinada nem história. E
que a vida deles passe despercebida, como se não existisse. Que a única certeza
é que nunca faltará preconceito e ignorância, medo e fascínio, injustiças e
alegrias ao longo de sua interminável jornada. Bem-vindo ao mundo cigano.”
Texto de Luciano Marsiglia/Superintessante de
set/2008
Que tal conhecer um pouco suas casas!
"gadgé" - todos não são ciganos.
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