quarta-feira, 15 de maio de 2013

UM POVO NÔMADE QUE FASCINA.


Os nômades “Ciganos” mexem com as nossas fantasias, com a nossa imaginação e com a nossa ignorância.
Ladrões de crianças, trapaceiros, golpistas e até termos vulgares, são usados para defini-los. Na verdade, nenhum “gadgé” os conhece de fato.
A preservação da história  e das lendas dessas “tribos étnicas” , Rom, Calon e Sinti, são transmitidas através da tradição oral, motivo de ter sido tão difícil conhecer a sua origem e costumes, que descobriu-se há poucas décadas, serem originários da Índia.
Eles não são um povo homogêneo, nem todos são nômades ou falam “romani”, um dialeto indu-europeu.
Nem todos dançam ao redor da fogueira ou se vestem com roupas consideradas típicas.
Também não têm uma religiosidade tradicional, incorporaram às suas tradições a cultura do lugar em que viviam, seja ela Cristã, Mulçumana, Judia ou ...
Nem todos são nômades, mas, povoam a nossa imaginação romântica, as caravanas Ciganas que viajam pelo mundo, em “casas” sobre rodas e puxadas à cavalos imponentes, orgulhosos e viris, como seus condutores.




“Imagine um mundo em que as pessoas não tenham endereço fixo, documentos, conta em banco, carteira assinada nem história. E que a vida deles passe despercebida, como se não existisse. Que a única certeza é que nunca faltará preconceito e ignorância, medo e fascínio, injustiças e alegrias ao longo de sua interminável jornada. Bem-vindo ao mundo cigano.
Texto de Luciano Marsiglia/Superintessante de set/2008

Que tal conhecer um pouco suas casas!


"gadgé" - todos não são ciganos.

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