quarta-feira, 24 de agosto de 2016

OS GRANDES MESTRES DO DESIGN BRASILEIRO - JEAN GILLON

 Caricaturista, cenógrafo, escultor e pintor, se destacou como arquiteto, decorador, designer de mobiliário contemporâneo moderno e premiadas tapeçarias.


Jean Gillon (1919-2007)

Romeno de nascimento, formado pela Iasi em arquitetura e belas artes, fez especialização na Áustria e na Inglaterra. Em 1956 se mudou para o Brasil, escolhendo a cidade de São Paulo como moradia.
Em 1958 decidiu fabricar móveis para os seus projetos de decoração, em 1961 fundou as fábricas Cidam e WoordArt fabricando para a sua loja Adorno, desenvolveu projetos para Italma, Village, Probel, entre outras..
A partir de 1964 participou de feiras e exposições internacionais, exportando para vários países.
Para Jean Gillon era essencial que os seus projetos mobiliários tivessem funcionalidade, conforto e beleza.
Em encerrou suas atividades em 1990 e passou a se dedicar as artes plásticas.
Em homenagem ao país que adotou, nomeou peças Amazonas, Bertioga, Rio e Saci.
A utilização de rede de nylon que utilizou na poltrona Jangada, premiada pela MOVESP.


 

poltrona Saci
















poltrona Amazonas

 



































Cavalete e banqueta dos seus
objetos pessoais.









































Os trabalhos do designer encontram-se em casas de mobiliário vintage e em leilões. Peças famosas: Poltrona Jangada e poltrona Saci (ambas de 1968).  Particularidade: produziu belas tapeçarias, além dos móveis de jacarandá, couro, estofados e objetos.
 Aquarela
Desenho de figurino para peça de Cacilda Becker

 Óleo

Tapeçarias





Porta cachimbo em Jacarandá







quarta-feira, 17 de agosto de 2016

CONHECENDO OS MESTRES DO DESIGNERS BRASILEIRO - RINO LEVI

Considerado um dos representantes da escola da arquitetura moderna paulista.
Cidadão paulistano, filho de pais italianos, estudou arquitetura, primeiro na Academia de Brera em Milão, posteriormente foi para a Escola Superior de Arquitetura em Roma, formando-se em 1926.



Rino Levi
(São Paulo, 1901 - Bahia 1965)
foi um dos mais importantes expoentes da arquitetura moderna do Brasil, de designers responsáveis pela transformação da paisagem arquitetônica da Capital de São Paulo.








Fachada do 1º condomínio de apartamentos
de São Paulo na Rua Abílio Soares. 
(foto:César Garcez Marins/2008)
















Edifício Columbus na Av. Brigadeiro Luiz Antonio. 1934













Rua Morgado de Mateus em Vila Mariana - 1928/1933





Rino Levi nasceu em São Paulo em 31 de dezembro de 1901. Filho de pais italianos, estudou arquitetura em Milão e Roma.
São Paulo a/d de Rino Levi.
Transformou a paisagem arquitetônica da cidade de São Paulo, com a formação e desenvolvimento a arquitetura moderna.
 Antes de concluir arquitetura em Roma, Rino Levi enviou uma carta ao jornal Estado de São Paulo publicada em 15 de outubro de 1925 com o título “Arquitetura e estética das cidades”, que veio a ser classificada como uma das primeiras manifestações em torno da arquitetura moderna no Brasil. Foi aluno de Marcello Piacentini em Roma, arquiteto que idealizou o edifício Matarazzo em São Paulo.
Em 1926 retornou ao Brasil, em 1927 abre seu próprio escritório, Rino Levi Arquitetos Associados, e suas primeiras obras foram o Edifício Columbus na Av. Brigadeiro Luís Antonio, primeiro condomínio de apartamentos na cidade de São Paulo, absurdamente demolido em 1971, Cine Ufa Palácio, na Avenida São João, a Residência Médici, em Santo Amaro, e o Edifício Sarti, na Praça da República. Edifícios com conceito racional e simples, evidência os projetos de Rino Levi.
Nos anos 30 projetou os primeiros prédios modernos para clientes de origem italiana o contrataram para para projetar pequenos edifícios e conjuntos de sobrados, alguns que ele acompanhou a execução das obras. 
Deste período são notáveis as residências para Dante Ramenzoni (1931/33), a residência Delfina Ferrabino (1931) e os edifícios Gazeau (1929) e Nicolau Schiesser (1933).
Com o projeto do Cine Ufa Palácio (1936), com princípios de acústica aplicados, vieram outros projetos de cinemas: Cine Universo (1936), o Cine Art-Palácio de Recife (1937) o Cine Ipiranga (1943) e o Teatro Cultura Artística (1942),publicados na Revista Politécnica, nas revistas, a italiana, Architettura e a francesa Architecture d'Aujourd'Hui.
Rino Levi participou da formação e construção do Instituto de Arquitetos do Brasil e foi membro atuante em toda sua vida, participando inclusive do projeto para construção do edifício-sede da seção paulista. Em 1952, sucede Oswaldo Bratke na presidência do IAB-SP.
Participa em 1957, em conjunto com Vilanova Artigas, entre outros arquitetos, da reestruturação da FAU-USP, onde atuou como professor até 1959.
Seu escritório desenvolveu vários projetos na grande São Paulo como: complexos industriais, edifícios comerciais, escritórios, edifícios residenciais, casas, cinemas, hospitais, teatros, bancos, etc. O Centro Cívico de Santo André, um complexo municipal, foi seu último projeto.
Rino Levi faleceu em 29 de setembro de 1965,  em uma expedição botânica com Burle Marx no interior da Bahia. O grande amigo Burle Marx, além de amigo, foi seu projetou e participou como paisagista e artística nos seus mais famosos projetos arquitetônicos.

Rino Levi projetou peças de design mobiliário.












segunda-feira, 1 de agosto de 2016

TENTE, INVENTE, TRANSFORME, PINTE E BORDE.

Renove e Reutilize


Acento de banco macio formato Mexerica.
Não precisa costurar, encher a almofada, é só comprar um travesseiro barato e fofinho, um rolo de barbante ou outra fibra resistente. Passar por cima e por baixo do acento do banco, dando um laço em cruz no centro para que o barbante não se movimente.
Pode usar qualquer tecido que combine com o que quiser realçar.
 Uma mala antiga que se transforma em armarinho de banheiro ou para maquiagem. Não há muita ciência na transformação. 
Prendedores para o espelho, tecido para forrar a mala por dentro, duas madeiras para as prateleiras, cintos que não usa mais para manter os frascos nas prateleiras.
Se quiser mais informações deixe uma mensagem.









É fácil transformar um móvel que você iria dar, doar, jogar fora em uma peça de destaque.
As fotos mostram como.
Escolha o padrão de uma renda barata prenda na superfície que irá pintar.
Poderá pintar com spray ou rolinho,
Como: faça o fundo em cor clara, branco, bege ou qualquer outra, desde que seja bem clara. Com uma tinta pouco mais escura, ou do seu gosto, pinte sobre a renda.
Se pintar com rolinho, não encharque de tinta e não comprima contra a superfície, passe levemente sobre a renda.









segunda-feira, 25 de julho de 2016

CONHECENDO OS MESTRES DO DESIGN BRASILEIRO - GIUSEPPE SCAPINELLI


Há pouquíssimas informações desse grande mestre do design, contemporâneo de Tenreiro e Zanine. Eu encontrei vários sites, todos com as mesmas informações que estão nessa página.
A única foto dele que encontrei foi a que está aqui.



Giuseppe Scapinelli
1891 Modena, Itália - 1982 São Paulo, Brasil

Sérgio Campos homenageou o trabalho desse grande mestre da transformação da madeira bruta em arte, com o livro "Giuseppe Scapinelle 1950: o Designer da Emoção". 


Ainda em Modena, sua cidade natal, deu aula de arquitetura, no Brasil fundou as fábricas de móveis Giesse e a de tapetes Santa Helena e duas lojas, Le Rideau e Margutta, que era também seu atelier. Desenvolveu e produziu designers exclusivos para a elite, principalmente a paulistana.
Nos anos 50 assinou uma coluna na revista Casa e Jardim que o descrevia da seguinte forma: "Scapinelli é um clássico que se lembra de ser moderno ou - se preferem - um moderno que não se esqueceu de ser clássico.". 

A sua visão de modernismo, pode ter sido inspirada ou uma releitura do design clássico europeu dos anos 40, curvas sinuosas, suaves, sensuais, emocionais. 

As artes na Europa dos anos 40 ainda vivenciava a influência tanto pela Art Decô, quanto pela Art Nouveau.


Art Decô




















Mais do que Tenreiro, Zanine, Sérgio Rodrigues, as criações de Scapinelli têm características inconfundíveis. Perfeccionista, produziu móveis nos anos 50 e 69, com madeiras brasileiras, de altíssima qualidade e acabamento nos anos 50 e 60.


















































Se algum leitor dessa página tiver mais informações, ficarei feliz em incluir na postagem com a procedência.